O que é a Cardiomiopatia Hipertrófica em Gatos e como cuidar do felino cardiopata

Cardiomiopatia hipertrófica em gatos

Os gatos são seres fascinantes que conquistaram um lugar especial em muitos lares, onde são propensos a diversas condições de saúde. Com o avanço da medicina veterinária e a mudança na forma de criação dos pets, muitas vezes os pets recebem o mesmo cuidado que seus humanos.

Gatos podem representar um risco maior no desenvolvimento de algumas doenças, como a lipidose hepática, a doença renal crônica e outras. Porém, problemas relacionados à vários sistemas do organismo podem surgir, até mesmo os cardíacos.

A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma das doenças cardíacas mais comuns nos felinos.

Neste texto, exploraremos em detalhes o que é a cardiomiopatia hipertrófica em gatos, suas causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e a importância do cuidado preventivo.

O que é a cardiomiopatia hipertrófica nos gatos?

A cardiomiopatia hipertrófica em gatos gera muita preocupação, já que é uma condição cardíaca que afeta a musculatura do coração, levando ao aumento anormal da espessura do músculo cardíaco, especialmente do ventrículo esquerdo (câmara inferior, do lado esquerdo do coração). Essa condição compromete a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficiente, resultando em uma série de problemas circulatórios, que podem gerar diversos prejuízos para a saúde do gatinho.

O problema pode atingir todos os gatos?

Sim! Porém, embora todos os gatos possam desenvolver o problema, algumas raças são mais predispostas, como por exemplo os gatos da raça Maine Coon – a maior raça felina.

Como saber se meu gato tem cardiomiopatia hipertrófica?

Para identificar o problema precocemente é essencial que o animal realize as consultas veterinárias de rotina, para que seja avaliado.

Os exames complementares serão essenciais no diagnóstico da cardiomiopatia dilatada, já que os felinos muitas vezes não apresentam sopro/alterações na ausculta cardíaca. Portanto, a realização do exame físico de forma isolada é ineficaz para descartar um problema cardíaco nos gatos!

Por isso, é recomendado que todo gato acima de 5 anos de idade tenha em seu check-up anual a inclusão do exame ecodopplercardiograma, que permitirá avaliar melhor o funcionamento de seu coração. O veterinário pode ainda recomendar a realização do exame quando o gatinho for ainda mais jovem caso ache necessário.

Principais sinais clínicos de gatos com cardiomiopatia hipertrófica

Entre os principais sinais clínicos apresentados por gatos com cardiomiopatia hipertrófica estão:

  • Dificuldade respiratória: o tutor pode observar o gatinho respirando de boca aberta (o que geralmente não é um bom sinal, já que os felinos não possuem esse comportamento) ou ainda podem notar um padrão respiratório com esforço abdominal.
  • Cansaço fácil: pets que antes eram mais ativos podem passar a apresentar mudança no comportamento, ficando mais tranquilos e apresentando indícios de cansaço fácil.
  • E outros!

É importante ressaltar que nos cães a tosse é um sinal bastante presente em casos de cardiopatias, porém, no gato isso não ocorre com frequência! Quadros de tosse em felinos estão mais relacionados à problemas respiratórios, como por exemplo a asma, a bronquite ou até mesmo quadros alérgicos.

Exames para diagnóstico

O diagnóstico de cardiomiopatia hipertrófica em gatos necessita obrigatoriamente da realização de exames complementares, mais especificamente o ecodopplercardiograma. O exame deve ser solicitado como check-up, juntamente com a lista de exames básicos: hemograma, bioquímicos, urinálise tipo I, ultrassom abdominal coproparasitológico e etc. É importante que o check-up não seja composto apenas por um único ou dois exames (como por exemplo apenas um hemograma), pois isso será ineficiente para avaliar o estado geral de saúde do paciente com assertividade.

Maine coon
Fonte: Shutterstock

O que fazer caso meu gato seja diagnosticado com cardiomiopatia hipertrófica?

Uma vez diagnosticado o problema, o gatinho deverá ser acompanhado por um médico veterinário cardiologista! O acompanhamento do profissional especializado será fundamental para o controle adequado da doença, assim como o controle de sua progressão, já que se trata de uma condição crônica.

Além disso, caso o gatinho apresente algum indício de que não esteja bem, deve ser levado imediatamente ao médico veterinário. Quando não for possível tratamento especializado, em virtude do horário por exemplo, o paciente deverá ser levado à uma clínica ou hospital 24 horas! O tutor deve estar ciente de que esperar e não prestar atendimento imediato pode representar prejuízos para a saúde e vida do pet.

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