Obesidade canina: como reconhecer e evitar problemas para o seu pet?

Cão da rça pug com fita métrica ao redor do abdomen.

A obesidade representa uma grande preocupação tanto na medicina humana como na veterinária. É importante saber reconhecer o problema no pet para poder ajudá-lo a ter uma vida mais saudável.

Neste post iremos abordar as principais complicações da obesidade e também dar dicas sobre como evitar a obesidade no seu cãozinho. Continue lendo e tire suas duvidas sobre o assunto!

Por que é importante evitar o problema?

A obesidade nos cães deve ser evitada com o objetivo de promover a saúde do pet, além de evitar graves consequências, como o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e endócrinas. Cães obesos podem ter maior facilidade para o desenvolvimento de diabetes, hipertensão e outros graves problemas.

veterinário aferindo circunferência abdominal de cão.
Fonte: Shutterstock

Raças com maiores chances de desenvolver a obesidade

Alguns estudos demonstram que determinadas raças possuem maior predisposição genética ao desenvolvimento da obesidade canina, incluindo:

  • Pug.
  • Basset Hound.
  • Golden retriever.
  • Labrador retriever.
  • Beagle.
  • São Bernardo.
  • Bernese Mountain.
  • E outras.

Os sinais nem sempre são visíveis para os tutores

O ganho excessivo de peso não deve ser encarado como “normal” ou “fofo”, mas sim como algo que pode ser bastante prejudicial para a saúde do cão acometido.

Um cachorro obeso pode demonstrar sinais facilmente idendificados durante a consulta, sendo alguns deles facilmente identificados em casa pelos proprietários do animal:

  • Cansaço fácil: quanto maior o sobrepeso, maiores as chances do animal passar a apresentar maior prostração ou cansaço fácil, já que o problema afeta a capacidade respiratória – principalmente durante um passeio ou atividades simples da rotina, como nas brincadeiras.
  • Dificuldade de locomoção: o aumento excessivo de peso tende a causar dificuldade de locomoção/movimentação. Essa dificuldade geralmente está relacionada ao cansaço fácil e também à dores articulares, que podem acometer os animais que estão acima do peso.
  • Escore corporal elevado: cachorros obesos tendem a apresentar perda de silhueta. Ou seja, ocorre a ausência de delimitação entre tórax e abdômen, por exemplo. Os veterinários são capazes de avaliar se o animal está em sobrepeso ou obesidade através da avaliação do escore de condição corporal, através por exemplo de uma classificação de 1 a 9, que irá mostrar em que cenário o paciente se encaixa. O acompanhamento do peso do pet também deve ser feito e, em alguns casos, pode também ser realizado em casa – facilitando identificar grandes oscilações.

Outros sinais podem estar presentes quando o cachorro apresenta um quadro de obesidade, sendo indispensável a avaliação e acompanhamento do médico veterinário.

Cão pug com sobrepeso deitado.
Fonte: Shutterstock

3 formas de prevenir a obesidade canina

Como já vimos, a obesidade canina é um problema sério que deve ser tratado e evitado! A melhor forma de prevenir que o problema acometa o seu pet é criando bons hábitos e seguindo algumas recomendações, como veremos adiante.


1. Manter uma rotina saudável de passeios

Os passeios ajudam na manutenção do peso ideal do cão. Sendo assim, manter uma rotina com o pet pode auxiliar a manter a saúde em dia.

A frequência e intensidade dos passeios deverá ser ajustada de acordo com cada caso, sendo o veterinário a pessoa ideal para recomendar como deve ser realizado o passeio com o seu pet!

Animais com problemas como cardiopatias, endocrinopatias ou outros, devem realizar passeios com cautela e sempre sob a orientação de um médico veterinário.

Atualmente, é bastante comum que os cães vivam dentro de um apartamento, ou com espaço restrito dentro de casa. Isso faz com que o índice de sedentarismo aumente, uma vez que o espaço para realizar atividades seja limitado. Nestes casos, é ainda mais importante que se mantenha uma rotina saudável de passeios. Além disso, outras técnicas podem ser usadas de forma auxiliar, como brincadeiras dentro de casa que estimulem a movimentação do pet.

2. Oferecer uma dieta adequada e sem excessos

A dieta é muito importante para que o animal tenha uma vida mais saudável e, quando falamos em dieta, estamos falando tanto do animal que se alimenta de ração seca, como do cão que ingere alimentação natural.

A dieta deve ser recomendada por um médico veterinário e, quando for decidido por utilizar alimentação natural, é sempre recomendado que o pet faça acompanhamento com veterinário nutricionista, uma vez que por mais que se ofereça uma dieta variada, será extremamente difícil suprir todas as necessidades metabólicas e energéticas do pet sem o auxílio de um profissional capacitado para tal.

Deve-se também evitar oferecer petiscos inadequados, que sejam ricos em gorduras e sódio, por exemplo, além de não ser recomendado oferecer comida preparada para humanos.

3. Manter o hábito de realizar consultas de rotina

As consultas de rotina, pelo menos uma vez ao ano para animais saudáveis, são essenciais para prevenir quadros de obesidade nos cães. 

Os exames de check-up também trarão informações relevantes sobre o estado geral de saúde do pet, permitindo proporcionar uma vida ainda mais longa e confortável para o pet! Geralmente, além dos exames convencionais de sangue (hemograma e bioquímicos renais e hepáticos), também deverão ser solicitadas as dosagens de triglicérides e colesterol nestes casos. Vale lembrar que animais que ainda não sejam obesos, mas que tenham uma dieta inadequada, podem apresentar alterações nos exames antes mesmo de apresentarem ganho excessivo de peso.

Esteja sempre atento à saúde do seu pet!

Se você tem um cãozinho, é importante que se atente a qualquer sinal que possa representar que a saúde do pet esteja em risco! Portanto, não deixe de realizar o acompanhamento rotineiro com o veterinário e, além disso, em qualquer situação que necessite, busque por atendimento! Desta forma, você estará proporcionando bem-estar e maior qualidade de vida ao seu pet!

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